Várias & Variáveis...
Tarauacaense, marido da Juliana, pai do Pedro Henrique, servidor do TRE/AC, torcedor do Vasco da Gama, fã de música brasileira, gosto de tecnologia, fotografar, ler, uma boa prosa com os amigos - um cara normal!
segunda-feira, 15 de abril de 2013
1998. O ano em que saí de casa!
sexta-feira, 29 de março de 2013
Centenário de Júlio Ferreira Lima
quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013
Feliz aniversário Pedro Henrique!
quarta-feira, 7 de setembro de 2011
Férias em Tarauacá
quinta-feira, 11 de agosto de 2011
Blog do Accioly: Um milhão de acessos!
sábado, 6 de agosto de 2011
Salve, Salve Isabella!
Ao Alfredo e a Eigile,
Paz,
5 de Agosto é uma data especial pra mim, pois é a data de nascimento de meu saudoso pai; agora torna-se mais uma vez outra data muito especial: nasceu Isabella! Este belo nome, de origem hebraica, que significa “Prometida a Deus” foi muito bem escolhido. Em meio a uma família jovem, tranquila, próspera e feliz ela chega para trazer mais alegria, encher ainda de mais luz a vida do Alfredo e da Eigile.
Ainda há pouco eu comentava com o Alfredo sobre esse ato sublime: ser pai! A Eigile também digo: - É um momento mágico. É indescritível a emoção de vermos o nosso rebento. Horas e horas de espera eis que surge à nossa frente, agora a ansiedade de outrora dar lugar à ilustre presença de Isabella. Essa criança que vocês vão criar e educar. Aprender a ser pai e mãe. A ser amigo. Eu fico imaginando daqui uns dias quando ela começar a fazer graça. É maravilhoso. O Alfredo vai dar muitas gargalhadas, o meu "caderninho" tá pronto, Pedro Henrique dará umas aulas a ela!
Isabella, eis a prova inconteste que as coisas acontecem no momento certo, no Kairós de Deus. Assim, que Ele a guarneça com saúde e vitalidade, que vocês sejam cada vez mais felizes, que os laços de fraternidade que unem a todos nós sejam cada vez mais reforçados, que essa energia de renovo da Isabella possa cada vez mais se fazer presente em nossas vidas. Pela afinidade que vocês dois têm com crianças, afirmo com toda certeza, vocês terão muita facilidade para torná-la uma criança muito especial.
Um forte abraço, que Deus os abençoe cada vez mais!
Jean, Juliana e Pedro Henrique.
sábado, 7 de maio de 2011
Carta Aberta ao Alfredo Gutierre
Dia 18 de abril foi seu aniversário, achei que deveria deixar algo registrado pra você, meu amigo, meu irmão, padrinho e “ídolo” de meu filho Pedro Henrique. Refletindo constatei o início de um novo ciclo em sua vida. O resultado de um profícuo trabalho e aprendizado o proporcionou alçar vôos maiores. Estamos todos felizes por isso, graças ao aporte financeiro inicial de seu Velho Guerreiro – Edimilson Abreu e de sua mãe Socorro Abreu e tantas outras pessoas que lhe auxiliaram ao longo do caminho; contudo seu esforço, responsabilidade e dedicação foi o primordial a você chegar ao ápice da aviação comercial brasileira: voar numa grande companhia aérea.
É de se imaginar e servir de exemplo para tantos outros. Como um garoto de uma cidade do interior da Amazônia, de origem humilde, obstinado a voar, que enquanto a maioria de seus colegas estavam envolvidos em brincadeiras comuns, você gostava de ir ao aeroporto conversar com os pilotos, observar e admirar as decolagens e pousos dos Minuanos, Sertanejos, Fokers, Bandeirantes etc., querendo saber o caminho de como tornar-se aviador, como de fato tornou-se. Lembro que ainda o acompanhei para fotografá-lo ou filmá-lo perto dos aviões ou lhe apresentando a pilotos conhecidos e lá se vão quase vinte anos!
Na mais tenra idade foi morar em Belém, estudar no Aeroclube do Pará, dando os primeiros passos para a realização de seu sonho. Enfrentou às adversidades com os pés no chão e a cabeça no além e venceu! Tirou o brevê de piloto privado. Em seguida percebeu que para melhorar o currículo e a aprendizagem precisava está em um centro onde se respirasse mais aviação e qualidade de ensino. Piracicaba, em São Paulo, foi o destino. Lá vivenciou como de fato a aviação acontece no Brasil e foi treinado por ótimos instrutores naquele primeiro momento.
Lembro-me de há quase dez anos, nas vezes em que ia buscá-lo ou deixá-lo no aeroporto e via em seu rosto, em suas falas a expressão exata da felicidade e motivação de vir para cá fazer as horas necessárias para checar o piloto comercial. Das conversas que tínhamos dos planos e idéias que você queria realizá-los. Graças a Deus deu tudo certo novamente. Tirou as carteiras que precisava para voar comercialmente.
Ayrton Senna certa vez disse: - A sorte ajuda quem tem competência! Eis que você retorna ao Acre e o Cmte. Sílvio lhe dar a oportunidade de voar como co-piloto o Bandeirante recém adquirido pela Rio Branco Aerotáxi. Para você, a “máquina” que desde menino sonhava em voá-la, com idade de adolescente e caráter de homem deu conta do recado com competência.
Em permanente instrução, adquiriu as horas necessárias para tornar-se comandante. Ficando conhecido por seus vôos tranqüilos e pousos suaves; ganhou a confiança dos passageiros de Tarauacá e Feijó. Sempre tendo a humildade e educação como cartão de apresentação e a gratidão por esse reconhecimento. Para dar mais um salto tinha um novo desafio: falar inglês. Mas como diz a minha esposa Juliana: - Quando o Alfredo quer as coisas ele consegue! Estudou inglês e conseguiu passar na rigorosa seleção da TAM, uma satisfação pessoal pra você, sua família, amigos e a comunidade tarauacaense que acompanha sua trajetória.
Tem outra coisa a se registrar: é um entusiasta do ingresso de novos jovens na carreira da aviação, quantas vezes já o vi aconselhando pessoas interessadas em voar, ensinando-os o caminho das pedras de como tornarem-se aviador, quais os melhores aeroclubes, onde é mais vantajoso fazer as horas de vôos etc,. É uma das poucas pessoas que conheço que não se incomoda com o sucesso de seus colegas de profissão, defensor da tese que o sol nasceu pra todos e que a oportunidade chega a quem fizer por onde merecer.
Ah! Só mais uma “história”. Como nos falamos diariamente, às vezes eu sabia onde ele estava, mas mesmo assim eu perguntava: - Está onde Capitão? Ele respondia: - Em Tarauacá. Em outra vez era em Feijó e assim sucessivamente. Mas ele sempre me falava: - Um dia você vai me ligar e eu vou te responder que estarei em Natal, Porto Alegre, Brasília, Manaus etc. E pra minha alegria esse dia chegou. E hoje quando o ligo ou ele me liga, está sempre em uma cidade diferente, continuando a ser o mesmo amigo de sempre.
Pra finalizar, parafraseando o Zé Geraldo, meu amigo, meu compadre, meu irmão, continue escrevendo a sua história pelas suas próprias mãos.
Boa sorte, bons vôos sempre!
Jean Freire