Estive em Tarauacá. Foram poucos dias, mais uma oportunidade de rever amigos, família, companheiros de fé, irmãos camaradas. A energia daquele lugar é diferente. Anima, recarrega, transcende. É o momento de se esbaldar no guaraná Baré; pato ao molho pardo; peixe de lago; picolé de buriti do Iede; crepe da Linda; banho no rio Tarauacá – meu filho Pedro Henrique adorou: - Papai a água é calminha e quentinha! O "quebe" da Moza, tardes agradáveis na UDV - agora são dois locais. Enfim, Tarauacá é uma delícia.
O verão deixa a cidade movimentada. A estrada está nos deixando mais próximos, com a conclusão Tarauacá será logo ali. O custo de vida fica mais barato nessa época. A cidade cresceu, está mais madura, já não é mais a mesma cidade que permeia minhas lembranças infantis. Ao passear pelo bairro Senador Pompeu, o popular bairro da Praia, voltei às minhas origens. Revi pessoas que Eu nem lembrava mais. Percebi que nos locais onde antes corríamos, jogávamos bola, hoje estão ocupados pelas casas. O tempo passa pra todos.
Percebi também que a iniciativa privada ousou, construiu belos prédios comercias. As casas residenciais também não ficaram pra trás. Uma cidade de contrastes. A iniciativa privada fez sua parte. O poder público nem tanto. As ruas estão sujas, o recolhimento do lixo ainda é precário, pré-histórico por assim dizer. Um caminhão com carroceria de madeira. Ao mesmo tempo em que recolhe o lixo também suja. As ruas estão escuras, A pracinha central, que deveria ser o cartão postal da cidade, está mal cuidada, suja e o pior - às escuras. Ainda há esgoto a céu aberto na principal avenida da cidade, a Antônio Frota.
Mas torçamos para que nossa terra tenha dias melhores para a nossa gente!
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